Baixas coberturas vacinais abrem portas para o ressurgimento de doenças e preocupam as autoridades em saúde

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Durante os primeiros três meses de 2019, a notificação de casos de sarampo no mundo aumentou 300% em comparação ao mesmo período de 2018. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), diversos países permanecem endêmicos, principalmente, aqueles com baixa cobertura vacinal e com bolsões de não vacinados. Em 2022, foram notificados 18.723 casos no mundo.1,3

O Brasil registra surtos de sarampo desde 2018, e em 2019, a doença voltou a ser considerada endêmica. Além disso, nos últimos 5 anos, o país observou uma queda gradativa na cobertura vacinal para a vacina tríplice viral, na primeira e segunda doses, em todo seu território.2,4

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O SARAMPO NÃO É O ÚNICO PROTAGONISTA

Outras doenças imunopreveníveis também estão chamando a atenção mundialmente. Desde o início de 2022, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apela aos países das Américas para que redobrem seus esforços em relação à vacinação de crianças contra a poliomielite, que é altamente infecciosa.5

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Se considerarmos a relevância epidemiológica do rotavírus no panorama mundial como importante causa de morbimortalidade da população infantil por diarreia, a vacinação contra ele é importante para a proteção à saúde e deve ser incentivada.6

VACINAÇÃO: A PREVENÇÃO CONTINUA SENDO O RECURSO MAIS EFICAZ1,2

A vacinação contra as doenças imunopreveníveis é segura e a forma mais eficiente de as prevenir.1

A vacinação:2

  • interrompe a circulação ativa de vírus no país;
  • minimiza a carga das doenças;
  • protege a população;
  • reduz a sobrecarga sobre os serviços de saúde.

O Ministério da Saúde está realizando a 8ª Campanha Nacional de Seguimento e Vacinação de Trabalhadores da Saúde contra o Sarampo, de 04 de abril a 03 de junho, cuja população-alvo são crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade e a meta é vacinar, no mínimo, 95% dessas crianças:2

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Uma maneira de incentivar a vacinação é tranquilizar os pais e responsáveis sobre a segurança, ressaltando que o risco de ocorrência de complicações associadas às doenças imunopreveníveis é certamente muito mais elevado que o associado às vacinas.7

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Portanto, investir na educação da população, por meio de campanhas e de orientações durante as consultas de acompanhamento, e combater as notícias falsas disseminadas por movimentos antivacinas são de grande valia para o aumento na cobertura vacinal e a prevenção de surtos de doenças.1,7

As vacinas são seguras e capazes de interromper a disseminação de doenças imunopreviníveis e suas complicações. ROTATEQ (vacina contra o rotavírus) faz parte da lista de vacinas recomendadas para a imunização infantil. ROTATEQ auxilia na proteção de crianças de 6 a 12 semanas de idade contra gastroenterites associadas a infecções pelo rotavírus, que causa, a cada dia, quadros de diarreia em 2.000 crianças. O que mostra como é importante a vacinação contra ele.1,6,8

REFERÊNCIAS

  1. Medeiros EA. Understanding the resurgence and control of measles in Brazil. Acta Paol Enferm. 2020;33:e-EDT20200001.
  2. Ministério da Saúde do Brasil. 8ª Campanha Nacional de Seguimento e Vacinação de Trabalhadores da Saúde contra o Sarampo. 2022. Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe-tecnico8-campanha-seguimento-sarampo-trab-saude-220322.pdf Acessado em 04 de maio de 2022.
  3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Global Measles Outbreaks. 2022. Disponível em: https://www.cdc.gov/globalhealth/measles/data/global-measles-outbreaks.html. Acessado em 07 de novembro de 2022
  4. Ministério da Saúde. Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil – semanas epidemiológicas 1 a 25 de 2022. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim-epidemiologico-vol-53-no28#:~:text=Entre%20a%20SE%201%20a,7%25)%20(Figura%201). Acessado em 07 de novembro de 2022.
  5. Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). OPAS pede aumento da vacinação de crianças contra a pólio nas Américas. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/23-2-2022-opas-pede-aumento-da-vacinacao-criancas-contra-polio-nas-americas Acessado em 04 de maio de 2022.
  6. Salvador PT, Almeida TJ, Alves KY et al. The rotavirus disease and the oral human rotavirus vaccination in the Brazilian scenario: an integrative literature review. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(2):567-74.
  7. Camargo Jr KR. Here we go again: the reemergence of anti-vaccine activism on the Internet. Cad Saúde Pública. 2020;36(Suppl2):e00037620.
  8. Bula vigente de ROTATEQ.
  9. Bester JC. Measles and measles vaccination: a review. JAMA Pediatr. 2016;170(12):1209-15.

ROTATEQ [vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)]. INDICAÇÕES: prevenção de gastrenterite por rotavírus em lactentes e crianças causada pelos sorotipos G1, G2, G3, G4 e sorotipos G que contenham P1A[8] (como o G9). CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade a qualquer componente de ROTATEQ ou sintomas sugestivos de hipersensibilidade após receber uma dose da vacina; e indivíduos com imunodeficiência combinada grave (SCID). ADVERTÊNCIAS: recursos adequados, incluindo epinefrina, devem estar disponíveis para uso imediato caso ocorra reação anafilática. Não há dados de segurança ou eficácia nos estudos clínicos em lactentes imunocomprometidos, lactentes com HIV/ AIDS, com estados de imunodeficiências primária ou adquirida, que tenham recebido transfusão de sangue ou hemoderivados nos 42 dias prévios à vacinação, ou em crianças com histórico de distúrbio gastrintestinal. Infecção aguda ou doença febril podem postergar a administração de ROTATEQ, exceto se o médico julgar que a não vacinação represente maior risco. Casos de intussuscepção foram relatados em associação temporal com ROTATEQ na farmacovigilância pós-comercialização. Como ocorre com qualquer vacina, a aplicação de ROTATEQ pode não resultar em total proteção para todos os vacinados. O nível de proteção obtido com apenas 1 ou 2 doses de ROTATEQ não foi avaliado nos estudos clínicos. Não há dados clínicos sobre a administração de ROTATEQ após exposição ao rotavírus. Atenção, diabéticos: contém açúcar.Gravidez e amamentação: categoria de risco C. ROTATEQ é uma vacina pediátrica e não é indicada para uso em adultos. Uso pediátrico: o perfil de segurança e a eficácia de ROTATEQ ainda não foram estabelecidos em lactentes com menos de 6 semanas ou mais de 32 semanas de idade. Uso em adultos: ROTATEQ não é indicada para uso em adultos. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: não há relatos de interações medicamentosas conhecidas. Terapias imunossupressoras podem reduzir a resposta imunológica às vacinas. Uso com outras vacinas: pode ser administrada com: vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular); vacina poliovírus 1, 2 e 3 (inativada ou atenuada); vacina Haemophilus influenzae tipo B (conjugada); vacina hepatite B (recombinante); vacina pneumocócica (conjugada); vacina meningocócica C (conjugada); e vacinas hexavalentes. REAÇÕES ADVERSAS: em estudos clínicos, as reações graves mais frequentemente relatadas em comparação com o placebo foram: bronquiolite (0,6 vs. 0,7%), gastrenterite (0,2 vs. 0,3%), pneumonia (0,2 vs. 0,2%), febre (0,1 vs. 0,1%) e infecção do trato urinário (0,1 vs. 0,1%). No estudo REST, ROTATEQ não aumentou o risco de intussuscepção em relação ao placebo. As reações adversas que ocorreram com frequência pelo menos 0,3% maior nos vacinados foram: diarreia, vômitos, pirexia e nasofaringite. Os eventos relatados espontaneamente pós-comercialização foram: reação anafilática, urticária, angioedema, gastroenterite com disseminação do vírus vacinal em lactentes com SCID e intussuscepção. POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO: o esquema vacinal consiste em 3 doses orais para lactentes com 6 a 32 semanas de idade. A primeira dose deve ser administrada entre 6 e 12 semanas de idade, e as doses subsequentes com intervalo mínimo de 4 semanas entre cada dose. Não há restrições quanto a alimentos ou líquidos, incluindo leite materno, antes ou depois da vacinação. ROTATEQ pode ser administrada a bebês prematuros, de acordo com sua idade cronológica. Em caso de dose incompleta (por exemplo, se o bebê cuspir ou regurgitar), não se recomenda dose de reposição. ROTATEQ não deve ser reconstituída nem diluída. SUPERDOSE: em geral, o perfil dos eventos adversos relatados com superdose foi comparável ao observado com a dose recomendada de ROTATEQ. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. REGISTRO MS: 1.0171.0216. MB080322.

As informações requeridas pelo art. 27 da RDC 96/08 dispostas acima são as vigentes até a disponibilização deste material. Elas estão sujeitas a alterações posteriores, portanto, caso queira consultar a versão vigente após o recebimento do conteúdo, clique aqui

Ressaltamos que ROTATEQ é contraindicada para indivíduos com hipersensibilidade a qualquer componente do produto e imunodeficiência combinada grave (SCID). Terapias imunossupressoras podem reduzir a resposta imunológica às vacinas.

Antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da bula completa para informações detalhadas.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Material exclusivo para profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.

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