antifungicos

NOXAFIL

NOXAFIL (posaconazol).

profilaxia de infecções fúngicas invasivas em pacientes de alto risco, como pacientes com neutropenia prolongada ou receptores de transplante de medula óssea. Tratamento das seguintes infecções fúngicas: candidíase orofaríngea e coccidioidomicose. Retratamento de aspergilose invasiva, candidíase esofágica ou candidemia, fusariose, zigomicose, criptococcose, cromoblastomicose e micetoma em pacientes com doença refratária ou intolerantes a outro tratamento. Os pacientes devem ter 13 anos de idade ou mais.

hipersensibilidade ao posaconazol ou a qualquer componente do produto. Coadministração com substratos do CYP3A4, terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida, quinidina ou alcaloides do ergot.

Hipersensibilidade:
deve-se ter precaução ao prescrever posaconazol em pacientes com hipersensibilidade a outros azóis.

Toxicidade hepática:
reações hepáticas, geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento, raramente exigiram a descontinuação do posaconazol. Reações hepáticas mais graves (inclusive morte) foram raras e relatadas em pacientes com condições médicas subjacentes sérias.

Prolongação de QT:
o posaconazol não deve ser administrado com medicamentos que prolonguem o intervalo QT e sejam metabolizados pelo CYP3A4. Níveis séricos de potássio, magnésio ou cálcio devem ser monitorados e corrigidos.

Uso durante gravidez e lactação:
este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Efeitos de outros medicamentos sobre o posaconazol:
oposaconazol é metabolizado via glicuronidação por UDP e é um substrato para o efluxo de p-glicoproteína. Inibidores ou indutores dessas vias podem afetar suas concentrações plasmáticas.

Rifabutina, fenitoína e cimetidina:
o uso concomitante de posaconazol com esses fármacos deve ser evitado, a não ser que o benefício supere o risco.

Antagonistas dos receptores H2, inibidores da bomba de prótons (IBPs) e antiácidos:

Efavirenz:
o uso concomitante de posaconazol e efavirenz deve ser evitado.

Efeitos de posaconazol sobre outros medicamentos:
oposaconazol é um inibidor do CYP3A4 e, assim, níveis plasmáticos de medicamentos metabolizados por essa via enzimática podem aumentar quando administrados com o posaconazol.

Alcaloides do ergot:
a coadministração é contraindicada.

Alcaloides da vinca:
recomenda-se o ajuste de dose.

Ciclosporina, sirolimo e tacrolimo:
suas doses devem ser reduzidas e os níveis sanguíneos monitorados durante a coadministração, com ajuste conforme necessidade.

Rifabutina:
o uso concomitante deve ser evitado.

Midazolam:
recomenda-se considerar ajustes na dose de benzodiazepinas metabolizadas por CYP3A4 durante a coadministração com o posaconazol.

Inibidores de protease do HIV:
recomenda-se monitoramento para eventos adversos (EAs) e toxicidade relacionada ao aumento do nível plasmático desses agentes antirretrovirais.

Zidovudina (AZT), lamivudina (3TC), ritonavir, indinavir:
nenhum ajuste de dose é requerido.

Inibidores de HMG-CoA redutase metabolizados por CYP3A4:
a coadministração é contraindicada.

Bloqueadores de canal de cálcio metabolizados por CYP3A4:
o monitoramento é recomendado durante a coadministração. Pode ser necessário o ajuste da dose.

Venetoclax:
o uso concomitante do venetoclax com o posaconazol pode aumentar a toxicidade do venetoclax.

eutropenia, anorexia, tontura, dor de cabeça, parestesia, sonolência, dor abdominal, diarreia, dispepsia, flatulência, boca seca, náusea, vômito, elevação de testes de função hepática, exantema, astenia, fadiga e febre. EAs incomuns e raros incluíram insuficiência adrenal (causalidade não confirmada) e reações alérgicas e/ou de hipersensibilidade. Durante o desenvolvimento clínico, houve um único caso de torsade de pointes em um paciente que recebia posaconazol. Além disso, casos raros de síndrome hemolítico-urêmica e púrpura trombocitopênica trombótica foram relatados entre pacientes que estavam recebendo ciclosporina ou tacrolimo concomitantemente para o tratamento de rejeição a transplante ou doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH). O seguinte EA pós-comercialização foi relatado: distúrbios endócrinos (pseudoaldosteronismo).

: NOXAFIL deve ser administrado com uma refeição ou com 240 mL de suplemento nutricional.

Infecções fúngicas invasivas refratárias (IFI)/pacientes intolerantes com IFI:
400 mg (10 mL), 2 vezes ao dia. Em pacientes com baixa ingestão e que não tolerem suplemento nutricional, NOXAFIL deve ser administrado na dose de 200 mg (5 mL), 4 vezes por dia. A duração do tratamento deve ser baseada na gravidade da doença subjacente, na recuperação de imunossupressão e na resposta clínica.

Coccidioidomicose:
400 mg (10 mL), 2 vezes ao dia. Em pacientes com baixa ingestão e que não tolerem suplemento nutricional, NOXAFIL deve ser administrado na dose de 200 mg (5 mL), 4 vezes por dia. A duração do tratamento deve ser baseada na gravidade da doença subjacente, na recuperação de imunossupressão e na resposta clínica.

Candidíase orofaríngea:
dose de ataque única de 200 mg (5 mL) no primeiro dia, depois 100 mg (2,5 mL), 1 vez ao dia, por 13 dias.

Candidíase orofaríngea ou esofágica refratária:
400 mg (10 mL), 2 vezes ao dia. A duração do tratamento deve ser baseada na gravidade da doença subjacente e na resposta clínica.

Profilaxia de infecções fúngicas invasivas:
200 mg (5 mL), 3 vezes ao dia. A duração de profilaxia baseia-se na recuperação da neutropenia ou na imunossupressão. O aumento da dose diária total acima de 800 mg não aumenta a exposição a NOXAFIL.

Uso em comprometimento renal:
nenhum ajuste de dose é requerido para disfunção renal.

Uso em comprometimento hepático:
existem dados farmacocinéticos limitados em pacientes com insuficiência hepática, portanto nenhuma recomendação para ajuste de dose pode ser feita.

Uso em pediatria:
não foram estabelecidos o perfil de segurança e a eficácia em adolescentes e crianças com idade inferior a 13 anos.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. REGISTRO MS: 1.0171.0196. MB170621.

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