Tolerabilidade e eficácia de ROTATEQ

TOLERABILIDADE E EFICÁCIA DE ROTATEQ

Os resultados do estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e projetado para avaliar o perfil de tolerabilidade em relação à intussuscepção (objetivo primário) de ROTATEQ versus o placebo, REST, que incluiu 69.274 indivíduos, mostraram um caso de intussuscepção intestinal confirmada dentro de um ano após a primeira dose, entre os 12 indivíduos que receberam ROTATEQ e os 15 que receberam o placebo (risco relativo [RR]: 0,8; intervalo de confiança [IC] de 95%: de 0,3 a 1,8). Um caso confirmado de intussuscepção ocorreu durante o período de 42 dias após qualquer dose em seis indivíduos que receberam ROTATEQ e os cinco que receberam o placebo (RR ajustado por multiplicidade: 1,6; IC de 95%: de 0,4 a 6,4), resultado que atendeu à hipótese de segurança primária. Em nenhum caso ocorreu intussuscepção nos indivíduos vacinados com ROTATEQ durante os 42 dias após a primeira dose.1,a

Os lactentes (N = 69.274) foram randomizados para receber três doses de:1,b

  • 2 mL de ROTATEQ (n = 34.644).
  • O equivalente do placebo (n = 34.630).
  • Dose inicial: de seis a 12 semanas de vida.1
  • Doses subsequentes: de quatro a 10 semanas após as demais doses.1
    bPopulação geral, estudo de grande porte.1

aDesenho do estudo REST: estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e projetado para avaliar o perfil de tolerabilidade em relação à intussuscepção, outras reações adversas e eficácia de ROTATEQ versus o placebo. O estudo incluiu 70.301 lactentes saudáveis, de seis a 12 semanas de idade, que foram randomizados (1:1) para receber três doses orais de 2 mL de ROTATEQ (n = 34.644) ou o placebo visualmente indistinguível (n = 34.630), com intervalo de 4 a 10 semanas, entre 2001 e 2004, em 11 países. Todos os participantes foram monitorados por pelo menos 42 dias após cada dose para detectar reações adversas graves, incluindo intussuscepção.1

Análise por protocolo

Segundo a análise por protocolo do estudo REST, ROTATEQ reduziu a incidência combinada de hospitalização e idas a pronto-socorro por gastroenterites associadas aos sorotipos G1, G2, G3 e G4 em 94,5% (IC de 95%: de 91,2 a 96,6%), com:1,c

95,8%

de diminuição na taxa de hospitalizações

(IC de 95%: de 90,5 a 98,2%).

de diminuição na taxa de idas ao pronto-socorro

(IC de 95%: de 88,8 a 96,5%).

cVacinados com ROTATEQ (n = 28.646) versus tratados com o placebo (n = 28.488).1

A eficácia de ROTATEQ, após a primeira dose, em hospitalizações relacionadas a qualquer tipo de gastroenterite foi de 58,9% (IC de 95%: de 51,7 a 65%).1,c

58,9%1


Independentemente da gravidade e do grau da gastroenterite associados aos sorotipos G1−G4, a eficácia de ROTATEQ na primeira temporada de rotavírus foi de 74% (IC de 95%: de 66,8 a 79,9%), enquanto para gastroenterite grave por rotavírus foi de 98% (IC de 95%: de 88,3 a 100%).1,d

dVacinados com ROTATEQ no subestudo de eficácia (n = 2.207) versus tratados com o placebo (n = 2.305).1

74%1

98%1


Para a segunda temporada após a vacinação, a eficácia de ROTATEQ para qualquer grau de gravidade foi de 62,6% (IC de 95%: de 44,3 a 75,4%) e para gastroenterite grave foi de 88% (IC de 95%: de 49,4 a 98,7%).1,e

eVacinados com ROTATEQ no subestudo de eficácia na segunda temporada (n = 813) versus tratados com o placebo (n = 756).1

62,6%1

88%1

Na análise por protocolo, observou-se também uma redução de 86,6% (IC de 95%: de 78 a 91,9%) no número de dias de trabalho perdidos pelos pais ou responsáveis devido à gastroenterite associada ao rotavírus (65 versus 487 dias de trabalho perdidos nos grupos de ROTATEQ e do placebo, respectivamente).1

Outras reações adversas

Foram relatadas reações adversas em 803 dos 34.035 vacinados (2,4%) e em 859 dos 34.003 que receberam o placebo (2,5%). Em geral, ocorreram 44 mortes durante o estudo, 24 entre os que receberam ROTATEQ (< 0,1%) e 20 entre os que receberam o placebo (< 0,1%). A causa de morte mais comum em ambos os grupos foi síndrome de morte súbita infantil, que ocorreu em sete indivíduos que receberam ROTATEQ e em oito que receberam o placebo. Os investigadores não atribuíram nenhuma morte relatada à vacinação ou ao tratamento.1

Eficácia da vacina em um subestudo em lactentes prematuros (de 25 a 36 semanas de gestação)

De acordo com um subestudo do REST, os resultados do desfecho primário mostraram que reações adversas sérias ocorreram em 55 indivíduos que receberam ROTATEQ e em 62 que receberam o placebo, 1.005 e 1.061, respectivamente.2,f

Como parte do desfecho primário, os resultados sobre intussuscepção mostraram que não houve relatos de ocorrência durante o período de investigação no grupo de prematuros.2

Em relação à porcentagem de pacientes que relataram febre (≥ 38,1 ºC), vômito, diarreia ou irritabilidade durante a semana posterior à administração da vacina, ela foi semelhante ao placebo.2

fDesenho do subestudo: baseado no estudo REST, que avaliou em lactentes prematuros de 25 a 36 semanas de idade gestacional (N = 2.066) a tolerabilidade a reações adversas e a eficácia de ROTATEQ entre 2001 e 2004. 1.005 crianças foram vacinadas com de uma a três doses de 2 mL de ROTATEQ e 1.061 foram tratadas com o placebo.2

Eficácia e uso dos recursos

Entre os lactentes prematuros, a eficácia durante a primeira temporada pós-vacinação contra gastroenterites associadas aos sorotipos G1−G4 (75 com ROTATEQ e 78 com o placebo), independentemente da gravidade, foi de 70,3% (IC de 95%: de 15,4 a 94,7%).2,g

gOcorreram dois casos de gastroenterite grave associada ao rotavírus (escala clínica > 16) em dois lactentes no grupo do placebo.2

70,3%2


A taxa combinada de redução no número de hospitalizações e idas ao pronto-socorro associadas a infecções pelo rotavírus, 14 dias após a terceira dose e ao longo dos dois anos pós-vacinação, foi de 100% (IC de 95%: de 74,2 a 100%).2,h

h764 lactentes prematuros que receberam ROTATEQ e nos 817 tratados com o placebo, que não violaram o protocolo, e puderam ser avaliados.2

Após receber a primeira dose, observou-se redução no número de hospitalizações e idas ao pronto-socorro por gastroenterites, independentemente do sorotipo do vírus, em 95,5% (IC de 95%: de 76,4 a 99,9%).2

100%2

95,5%2


Referências:

  1. Vesikari T, Matson DO, Dennehy P et al; Rotavirus Efficacy and Safety Trial (REST) Study Team. Safety and efficacy of a pentavalent human-bovine (WC3) reassortant rotavirus vaccine. N Engl J Med. 2006;354(1):23-33.
  2. Goveia MG, Rodríguez ZM, Dallas MJ et al; REST Study Team. Safety and efficacy of the pentavalent human-bovine (WC3) reassortant rotavirus vaccine in healthy premature infants. Pediatr Infect Dis J. 2007;26(12):1099-104.

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