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INFORMAÇÕES MÉDICAS

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Global Advisory Committee on Vaccine Safety (GACVS) da Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora as preocupações de segurança levantadas sobre vacinas contra o HPV, incluindo eventos adversos graves, como síndrome de Guillain-Barré, distúrbios autoimunes, convulsões, entre outros. Até o momento, o GACVS não encontrou nenhuma preocupação de segurança que altere as recomendações de uso das vacinas contra HPV.1 Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) também monitora a segurança da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) desde sua aprovação em 2006 e reporta que os principais eventos adversos são síncope (desmaio), tontura, náusea, dor de cabeça, febre, reações no local da injeção (dor, inchaço e vermelhidão).2

Os seguintes eventos adversos neurológicos foram relatados espontaneamente durante o uso pós-aprovação da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). Como tais eventos foram relatados voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar de forma confiável a frequência ou estabelecer relação causal com a exposição à vacina.3

  • Distúrbios do sistema nervoso: Encefalomielite disseminada aguda, tontura, síndrome de Guillain-Barré, cefaleia e síncope algumas vezes acompanhada de movimentos tônico-clônicos.
  • Distúrbios gerais e condições no local da administração: Astenia, calafrios, fadiga e mal-estar.

Vários estudos publicados avaliaram a incidência de eventos adversos neurológicos associados com a vacinação contra o HPV.4-26 Para maiores informações, consulte a seção de Referências.

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Global Vaccine Safety. Safety of human papillomavirus vaccines. Disponível em: https://www.who.int/vaccine_safety/committee/topics/hpv/en/ Acesso em: 15 de setembro de 2020.
  2. CDC. Human Papillomavirus (HPV) Vaccine – Safety Information. Disponível em: https://www.cdc.gov/vaccinesafety/Vaccines/HPV/Index.html. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
  3. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  4. Slade RA, Leidel L, Vellozzi C, Woo EJ. Postlicensure safety surveillance for quadrivalent human papillomavirus recombinant vaccine. JAMA 2009 Aug 19;302(7):750-7.
  5. Souayah N, Michas-Martin P, Nasar A, Krivitskaya N, Yacoub H, Khan H, et al. Guillain-Barre syndrome after Gardasil vaccination: Data from Vaccine Adverse Event Reporting System 2006-2009. Vaccine 2011;29(5):886-9.
  6. Slade B, Gee J, Broder K, Vellozzi C. Commentary on the contribution by Souayah et al., “Guillain-Barre syndrome after GARDASIL vaccination: Data from Vaccine Adverse Event Reporting System 2006-2009”. Vaccine 2011;29:865-6.
  7. Ojha R, Jackson B, Tota J, Offutt-Powell T, Singh K, et al. Guillain-Barre syndrome following quadrivalent human papillomavirus vaccination among vaccine-eligible individuals in the United States. Hum Vaccines Immunother Jan 01 2014;10(1):2908-13.
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  11. Grimaldi-Bensouda L, Guillemot D, Godeau B, Be nichou J, Lebrun-Frenay C, et al. Autoimmune disorders and quadrivalent human papillomavirus vaccination of young female subjects. J Intern Med Apr 01 2014;275(4):398-408.
  12. Scheller N, Svanström H, Pasternak B, Arnheim-Dahlström L, Sundström K, et al. Quadrivalent HPV Vaccination and Risk of Multiple Sclerosis and Other Demyelinating Diseases of the Central Nervous System. JAMA 2015;313(1):54-61.
  13. Klein N, Hansen J, Chao C, Velicer C, Emery M, Slezak J, et al. Safety of quadrivalent human papillomavirus vaccine administered routinely to females. Arch Pediatr Adolesc Med 2012;166(12):1140-8.
  14. Tomljenovic L, Shaw C. Death after Quadrivalent Human Papillomavirus (HPV) Vaccination: Causal or Coincidental? Pharmaceut Reg Affairs 2012;S12:1-11.
  15. Menge T, Cree B, Saleh A, Waterboer T, Berthele A, Kalluri S, et al. Neuromyelitis optica following human papillomavirus vaccination. Neurology 2012 Jul 17 2012;79(3):285-7.
  16. Arnheim-Dahlstrom L, Pasternak B, Svanstrom , Sparen P, Hviid A. Autoimmune, neurological, and venous thromboembolic adverse events after immunization of adolescent girls with quadrivalent human papillomavirus vaccine in Denmark and Sweden: cohort study. BMJ 2013;347:f5906.
  17. Weinbaum C. HPV Vaccination and Complex Regional Pain Syndrome: Lack of Evidence. EBioMed 2015;2:1014-5.
  18. Haug V, Hauke K and Hofmann C. Complex regional pain syndrome I following vaccination against human papillomavirus Neuropediatrics 44(2): Mar 01, 2013
  19. Martinez-Lavin M. Fibromyalgia-like illness in 2 girls after human papillomavirus vaccination. J Clin Rheumatol 20(7): 392-393, Oct 01, 2014
  20. Kinoshita T, Abe R T, Hineno A, Tsunekawa K, Nakane S and Ikeda S. Peripheral sympathetic nerve dysfunction in adolescent Japanese girls following immunization with the human papillomavirus vaccine. Intern Med 53(19): 2185-2200, 2014
  21. No Author. Human papillomavirus vaccines: 2014 Safety review. Prescrire Int 24(160): 122-125 and 128-129, May 01, 2015
  22. Blitshteyn S. Postural tachycardia syndrome following human papillomavirus vaccination. Eur J Neurol doi:10.1111/ene.12272, 2013
  23. Tomljenovic L, Colafrancesco S, Perricone C and Shoenfeld Y. Postural orthostatic tachycardia with chronic fatigue after HPV vaccination as part of the Autoimmune/autoinflammatory syndrome induced by adjuvants : case report and literature review. J Investig Med High Impact Case Rep 2(2): 1-8 DOI: 10.1177/23247096|4527812, 2014
  24. No Author. The HPV vaccine and reported adverse reactions. Dan Pharmacovigil Update 5(1): 2-8, 2014
  25. Uppsala Monitoring Centre. HPV vaccine and gastrointestinal motility disorders. WHO Pharm Newsl 2015: 20-29 passim, Apr 01, 2015
  26. Brinth LS, Pors K, Theibel AC and Mehlsen J. Orthostatic intolerance and postural tachycardia syndrome as suspected adverse effects of vaccination against human papilloma virus. Vaccine 33(22): 2602-2605, 2015

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Durante os estudos clínicos da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), 3.819 mulheres (vacina N = 1.894 vs. placebo N = 1.925) relataram pelo menos uma gravidez. As proporções globais de casos de gravidez que resultaram em um desfecho adverso, definidas como os números combinados de aborto espontâneo, morte fetal tardia e casos de anomalia congênita do número total de desfechos de gravidez para os quais um desfecho era conhecido (e excluindo interrupções eletivas), foram de 22,6% (446/1.973) nas mulheres que receberam a vacina e 23,1% (460/1.994) nas mulheres que receberam placebo.1

Foram realizadas outras subanálises para avaliar os casos de gravidez com início estimado em 30 dias ou mais de 30 dias após a administração de uma dose da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) ou de placebo. Para os casos com início estimado em 30 dias da vacinação, foram observados 5 casos de anomalia congênita no grupo que recebeu a vacina em comparação a 1 caso no grupo que recebeu placebo. Em contrapartida, nos casos de gravidez com início mais de 30 dias após a vacinação, foram observados 40 casos de anomalia congênita no grupo que recebeu a vacina em comparação a 33 casos no grupo que recebeu placebo. Os tipos de anomalias observadas foram consistentes (independentemente de quando a gravidez ocorreu em relação à vacinação) com os observados geralmente nos casos de gravidez em mulheres entre 16 e 45 anos de idade. Assim, não existe evidência que sugira que a administração da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) afete adversamente desfechos de fertilidade, gravidez ou nas crianças.1

Entre 11.792 homens e mulheres de 9 a 26 anos de idade que receberam pelo menos uma dose da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), no programa de ensaios clínicos, uma associação com falência ovariana prematura (POF), insuficiência ovariana prematura (POI) ou outro distúrbios da fertilidade, não foi observada.2

Um estudo de coorte retrospectivo avaliando a incidência de insuficiência ovariana primária após a vacinação com vacinas contra o HPV e outras vacinas para adolescentes não encontrou um risco aumentado para essas condições.3

Em um estudo que analisou o efeito da vacinação contra o HPV em mulheres que planejavam engravidar, os resultados demonstraram que havia pouca associação geral entre a vacinação feminina ou masculina e a fecundabilidade.4

Um estudo com base no registro de exposição pré-natal à vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) pós-comercialização relatou a experiência de exposição à vacina dentro de 1 mês antes da data do início do último período menstrual ou a qualquer momento durante a gravidez. Os desfechos de interesse foram ocorrência de gravidez e defeitos congênitos. Para os 1752 relatos prospectivos com desfecho conhecido, 1518 (86.6%) corresponderam a nascidos vivos, incluindo dez gestações de gêmeos. De 1527 neonatos, 1444 (94.6%) não apresentaram anomalias congênitas. A taxa geral de aborto espontâneo foi de 6,7 por 100 desfechos (intervalo de confiança de 95% [IC] 5,5- 8,2). A prevalência de defeitos congênitos principais foi de 2,4 por 100 recém-nascidos vivos (IC 95% 1,7-3,3). Houve 12 mortes fetais (0,8 por 100 desfechos, IC 95% 0,4-1,4). Os autores concluíram que as taxas de abortos espontâneos e defeitos congênitos na população vacinada não foram maiores do que as taxas da população em geral.5

Um outro estudo de mesmo desenho reportou 517 relatos prospectivos com desfecho conhecido, dos quais 451 (87,2%) foram nascidos vivos, incluindo três pares de gêmeos. De 454 neonatos, 439 (96,7%) não apresentaram defeito congênito. A taxa geral de aborto espontâneo foi de 6,9 por 100 desfechos (intervalo de confiança de 95% [IC] 4,8-9,6). A prevalência de defeitos congênitos principais foi de 2,2 por 100 neonatos vivos (IC 95% 1,05-4,05). Houve sete mortes fetais (1,5 por 100 desfechos, IC 95% 0,60-3,09). Os autores concluíram que as taxas de abortos espontâneos e defeitos congênitos na população vacinada não foram maiores do que as taxas de população não exposta.6

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Block SL, Brown DR, Chatterjee A, Gold MA, Sings HL, et al. Clinical trial and post-licensure safety profile of a prophylactic human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) l1 virus-like particle vaccine. Pediatr Infect Dis J. 2010 Feb;29(2):95-101. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19952863
  3. Naleway AL, Mittendorf KF, Irving SA, Henninger ML, Crane B, Smith N, Daley MF, Gee J. Primary Ovarian Insufficiency and Adolescent Vaccination. Pediatrics. 2018 Sep;142(3). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30131438
  4. McInerney KA, Hatch EE, Wesselink AK, Mikkelsen EM et al. The Effect of Vaccination Against Human Papillomavirus on Fecundability. Paediatr Perinat Epidemiol. 2017 Nov, 31 (6): 531 536. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28881394
  5. Goss MA, Lievano F, Buchanan KM, Seminack MM, Cunningham ML, Dana A. Final report on exposure during pregnancy from a pregnancy registry for quadrivalent human papillomavirus vaccine. Vaccine. 2015 Jun 26;33(29):3422-8.
  6. Dana A, Buchanan KM, Goss MA, Seminack MM, Shields KE, Korn S, Cunningham ML, Haupt RM. Pregnancy outcomes from the pregnancy registry of a human papillomavirus type 6/11/16/18 vaccine. Obstet Gynecol. 2009 Dec;114(6):1170-8.

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De acordo com a bula da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), a vacina demonstrou perfil de segurança favorável em comparação ao placebo em sete estudos clínicos de registro. A maioria das reações adversas foi local, sendo o evento relatado na grande maioria de pacientes como de intensidade leve a moderada. De um total de 29.323 indivíduos, 258 indivíduos que receberam a vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) e placebo relataram um evento adverso sistêmico grave, sendo que destes, somente 0,04% foram julgados como relacionados à vacina.1

O Global Advisory Committee on Vaccine Safety (GACVS) da Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora as preocupações de segurança levantadas sobre vacinas contra o HPV, incluindo eventos adversos graves, como síndrome de Guillain-Barré, distúrbios autoimunes, convulsões, entre outros. Até o momento, o GACVS não encontrou nenhuma preocupação de segurança que altere as recomendações de uso das vacinas contra HPV.2 Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) também monitora a segurança da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) desde sua aprovação em 2006 e reporta que os principais eventos adversos são síncope (desmaio), tontura, náusea, dor de cabeça, febre, reações no local da injeção (dor, inchaço e vermelhidão).3 Uma revisão do perfil de segurança da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) em 10 anos de comercialização foi efetuada, com base nos dados do Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) do CDC e FDA. Os autores concluíram que, com exceção de desmaio, dados pré e pós-comercialização da vacina tem demonstrado perfil de segurança favorável.4 Uma publicação do CDC analisou os reports do VAERS de junho de 2006 a março de 2014 e neste período, 67 milhões de doses de vacinas contra HPV foram distribuídas nos Estados Unidos, e 25.176 relatos de eventos adversos foram recebidos, sendo na sua grande maioria (92,4%) não graves.5 Uma publicação recente do CDC analisou os relatórios do VAERS de janeiro de 2009 a dezembro de 2015 Entre 19.760 notificações de eventos adversos da vacina quadrivalente, 94,2% não foram graves.6 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Global Vaccine Safety. Safety of human papillomavirus vaccines. Disponível em: https://www.who.int/groups/global-advisory-committee-on-vaccine-safety/topics/human-papillomavirus-vaccines/safety Acesso em: 25/05/2020.
  3. CDC. Human Papillomavirus (HPV) Vaccine – Safety Information. Disponível em: 
    https://www.cdc.gov/hpv/parents/vaccinesafety.html. Acesso em: 25/05/2020.
  4. Gee J, Weinbaum C, Sukumaran L, Markowitz LE. Quadrivalent HPV vaccine safety review and safety monitoring plans for nine-valent HPV vaccine in the United States. Human vaccines & immunotherapeutics. 2016;12(6):1406-1417. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27029786
  5. Arana JE, Harrington T, Cano M, et al. Post-licensure safety monitoring of quadrivalent human papillomavirus vaccine in the Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS), 2009-2015. Vaccine. 2018;36(13):1781-1788.https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29477308
  6. Stokley S, Jeyarajah J, Yankey D, et al. Human papillomavirus vaccination coverage among adolescents, 2007-2013, and postlicensure vaccine safety monitoring, 2006-2014–United States. MMWR Morbidity and mortality weekly report. 2014;63(29):620-624.https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25055185

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De acordo com a bula da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), o perfil de eficácia em meninas e mulheres de 16 a 26 anos de idade foi avaliado em dois estudos clínicos de fase 3 (FUTURE I e FUTURE II), e nestes estudos, a vacina apresentou bom perfil de eficácia na redução da incidência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de qualquer grau, adenocarcinoma de colo de útero in situ (AIS); verrugas genitais; neoplasia intraepitalial vulvar (NIV) e neoplasia intraepitelial vaginal (NIVA) de qualquer grau.1

O perfil de eficácia da vacina contra verrugas genitais, que são relacionadas aos tipos de HPV 6 ou 11, teve resultado de 99,0% e o perfil de eficácia contra NIC, NIV e NIVA de alto grau foi superior a 98%.2,3 O perfil de eficácia a longo prazo,  imunogenicidade e segurança da vacina foram avaliados em 10, 12 e 14 anos após a vacinação com base em estudos de extensão. Na análise de 10 e 12 anos, não foram relatados casos de NIC 2 ou pior relacionada ao HPV 16 e 18 ou NIC relacionada ao HPV 6, 11, 16 e 18, câncer vulvar e câncer vaginal.4,5 Na análise de 14 anos, não se registrou nenhum caso de NIC 2 ou pior relacionada ao HPV 16 e 18 e nenhum desfecho secundário de NIC por HPV 6, 11, 16, 18, câncer vulvar e câncer vaginal.6

A vacina também apresentou perfil de eficácia em meninas de 9 a 15 anos comparável ao observado em meninas e mulheres de 16 a 26 anos, com base na correlação de respostas imunes entre meninas de 9 a 15 anos e mulheres de 16 a 26 anos contra o HPV 6, HPV 11, HPV 16 e HPV 18. De acordo com os dados do estudo clínico, 99% a 100% das meninas e mulheres que receberam a vacina apresentaram resposta imune para estes quatro tipos de HPV em até um mês após a terceira dose, sendo que as respostas imunes de meninas de 10 a 15 anos de idade foram significativamente superiores às observadas no grupo de meninas e mulheres de 16 a 23 anos de idade.1,7,8 Os dados finais do término do estudo após 10 anos de acompanhamento não demonstraram nenhum caso de avanço da doença cervical ou genital relacionada ao HPV tipos 6, 11, 16 e 18 observado entre pré-adolescentes e adolescentes.9

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. FUTURE I/II Study Group, Dillner J, Kjaer SK, Wheeler CM, Sigurdsson K, Iversen OE, et al. Four year efficacy of prophylactic human papillomavirus quadrivalent vaccine against low grade cervical, vulvar, and vaginal intraepithelial neoplasia and anogenital warts: randomised controlled trial. BMJ. 2010 Jul 20;341:c3493.
  3. FUTURE II Study Group. Quadrivalent vaccine against human papillomavirus to prevent high-grade cervical lesions. N Engl J Med. 2007 May 10;356(19):1915-27
  4. Kjaer S, Nygård M, Dillner J, et al. Long-term effectiveness and safety of Gardasil in the Nordic Countries. EUROGIN Proceedings. Feb 4-7, 2015, Seville, Spain. p.171 Abstract 0C 6-1 2015.
  5. Kjaer S, Nygård M, Dillner J, et al. A 12-Year Follow-up on the Long-Term Effectiveness of the Quadrivalent Human Papillomavirus Vaccine in 4 Nordic Countries. Clinical Infectious Diseases 2018;66(3):339-345.  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29029053
  6. Kjaer S. Nygård M, Dillner J, et al. 14 Years of Follow Up on the Long-term Effectiveness and Immunogenicity of the Quadrivalent HPV Vaccine in 4 Nordic Countries. EUROGIN 2018.
  7. Block SL, Nolan T, Sattler C et al. Comparison of the immunogenicity and reactogenicity of a prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1 virus-like particle vaccine in male and female adolescents and young adult women. Pediatrics. 2006;118(5):2135-45.
  8. Reisinger KS, Block SL, Lazcano-Ponce E, Samakoses R, Esser MT, Erick J, et al. Safety and Persistent Immunogenicity of a Quadrivalent Human Papillomavirus Types 6, 11, 16, 18 L1 Virus-Like Particle Vaccine in Preadolescents and Adolescents. Pediatric Infect Dis J 2007 Mar;26(3):201-9
  9. Ferris D, Samakoses R, Block S, Lazcano-Ponce E, et al. 4-valent human papillomavirus (4vHPV) vaccine in preadolescents and adolescents after 10 years. Pediatrics 2017; 140(6) :e20163947.  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29167376

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De acordo com a bula da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), o estudo clínico Protocolo 020 avaliou o perfil de eficácia e segurança da vacina em 4.055 meninos e homens, incluindo um subgrupo de 598 homens que se autoidentificaram como homens que fazem sexo com homens (população HSH), por aproximadamente 3 anos.1

Em homens soronegativos aos tipos de HPV da vacina, que receberam três doses, apresentou-se perfil de eficácia de 90,6% para lesões genitais externas, 89,3% para condiloma, aproximadamente 100% para neoplasia intraepitelial peniana, perineal e perianal graus 1, 2 e 3 (NIP 1, 2 e 3) e 85,5% para infecção persistente pelos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. O perfil de eficácia para neoplasia intraepitelial anal de grau 1, 2 e 3 associados aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, teve resultado de 77,5%. 2,3

Os dados de acompanhamento de longo prazo aproximadamente 9 anos após a vacinação em homens jovens não registraram nenhum caso de verrugas genitais relacionadas ao HPV tipos 6 e 11 e nenhum caso de lesões genitais externas relacionadas ao HPV tipos 6, 11, 16 e 18. Em subpopulação avaliada quanto a doença anal, um único caso de NIA [neoplasia intraepitelial anal] foi observado, e não foi registrada nenhuma doença de alto grau. As taxas de soropositividade permaneceram altas para HPV 6, 11, 16 e 18.4 Em 10 anos após a vacinação, não houve novos casos de verrugas genitais relacionadas ao HPV 6 e 11, lesões genitais externas relacionadas ao HPV 6, 11, 16 e 18 ou NIA de alto grau relacionada ao HPV 6, 11, 16 e 18 na população PPE (per-protocol efficacy, eficácia por protocolo).5 De forma semelhante aos dados de meninas e mulheres, o perfil de eficácia da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) em meninos adolescentes de 9 a 15 anos foi comparável ao perfil de eficácia observado nos estudos em meninos e homens de 16 a 26 anos.1 

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REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Giuliano A, Palefsky J, Goldstone S, Moreira E, et al. Efficacy of Quadrivalent HPV Vaccine against HPV Infection and Disease in Males. NEJM 2011;364(5):401-11.
  3. Palefsky J, Giuliano A, Goldstone S, Moreira E, Aranda C, Jessen H, et al. HPV Vaccine against Anal HPV Infection and Anal Intraepithelial Neoplasia. N Engl J Med 2011;365:1576-85.
  4. Das R. A long-term effectiveness, immunogenicity, and safety study of Gardasil (human papillomavirus [types 6,11,16,18] recombinant vaccine) in young men (V501-020). Jun 15-18, 2016 – EUROGIN, Salzburg, Austria. Abstract OC 03-03.
  5. Goldstone SE, Giuliano AR, Palefsky JM, et al. Efficacy, immunogenicity, and safety of a quadrivalent HPV vaccine in men: results of an open-label, long-term extension of a randomised, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet Infect Dis. 2022;22(3):413-425.
  6. Ferris D, Samakoses R, Block S, Lazcano-Ponce E, et al. 4-valent human papillomavirus (4vHPV) vaccine in preadolescents and adolescents after 10 years. Pediatrics 2017;140(6):e20163947. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29167376

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De acordo com a bula da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), os estudos clínicos pivotais incluíram meninas, mulheres, meninos e homens, independentemente de exposição atual ou prévia aos tipos de HPV da vacina. As participantes dos estudos clínicos que já estavam infectadas por um ou mais tipos de HPV relacionados à vacina antes da vacinação ficaram protegidas contra doença clínica causada pelos outros tipos de HPV da vacina.1

Isso foi verificado em uma análise post-hoc em 3 anos após a vacinação, que demonstrou que nessa população de mulheres, o perfil de eficácia da vacina foi de aproximadamente 100% para a prevenção de NIC2, NIC3 e AIS, 91% para a prevenção de todas as NICs e de 94% para prevenção de lesões anogenitais externas ou vaginais, para os 4 tipos de HPV incluídos na vacina.2 Além disso, em um subconjunto de mulheres que se apresentaram soropositivas para HPV e soronegativas para o DNA de HPV vacinal, ou seja, mulheres que haviam tido uma infecção prévia, a vacina demonstrou perfil de eficácia de aproximadamente 100% contra NIC1 ou pior relacionada ao HPV 6, 11, 16 e 18 e aproximadamente 100% contra lesões genitais externas relacionadas ao HPV 6, 11, 16 e 18.3

Diversas organizações em saúde recomendam a vacinação contra HPV, independente da exposição prévia ao vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que não é necessário determinar o status de infecção por HPV antes da vacinação contra o HPV.4 O Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) recomendou a vacinação contra HPV durante a faixa etária de rotina para todas as mulheres, independentemente de apresentarem um resultado anormal no exame de papanicolau, e para mulheres ou homens, independentemente de haver uma infecção por HPV conhecida, presença de lesões pré-cancerosas ou verrugas anogenitais associadas a HPV.5

Reitera-se que a vacina é indicada para prevenção, e não para o tratamento de lesões genitais externas ativas, câncer de colo do útero, vulva, vagina ou ânus bem como de suas lesões precursoras.1

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Ferris DG. Prophylactic efficacy of a quadrivalent human papillomavirus (HPV) vaccine in women with virological evidence of HPV infection. J Infect Dis 2007 Nov;196(10):1438-46. 
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18008221
  3. Olsson SE, Kjaer SK, Sigurdsson K, Iversen O. et al. Evaluation of quadrivalent HPV 6/11/16/18 vaccine efficacy against cervical and anogenital disease in subjects with serological evidence of prior vaccine type HPV infection. Hum Vaccin 2009 Oct;5(10):696-704. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19855170
  4. World Health Organization. Human papillomavirus vaccines: WHO position paper, May 2017-Recommendations. Vaccine. 2017;35(43):5753-5755. 
  5. Markowitz L, Dunne E, Saraiya M, Chesson H, Curtis C, et al. Human Papillomavirus Vaccination Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR 2014;63(No. RR-5):1-30. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25167164

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De acordo com a bula da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante), um subestudo do Protocolo 020 (que incluiu 4.055 meninos e homens) avaliou o perfil de eficácia para prevenção de neoplasia intraepitelial anal (NIA) e câncer anal associados aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18.1

Na população por protocolo, o perfil de eficácia da vacina foi de 77,5% para NIA relacionada aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 e de 74,9% para NIA de alto grau (NIA 2 e 3). Quando se considerou apenas os casos de NIA sem coinfecção por outros tipos de HPV, o perfil de eficácia da vacina para NIA de baixo grau (NIA 1) foi de 91,1% e para alto grau de 91,7%.2

O estudo de extensão do protocolo 20 foi conduzido em 1805 homens de 16 a 26 anos de idade, para avaliar o perfil de eficácia, imunogenicidade e segurança da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) a longo prazo em homens vacinados no estudo clínico inicial. Os resultados divulgados demonstraram que, num período de seguimento médio de 5,8 anos,  não foram relatados casos de verrugas genitais relacionadas aos tipos de HPV 6 ou 11, casos de lesões genitais externas ou NIA relacionados aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 ou casos de câncer anal.3 Os dados do término do estudo em 10 anos após a vacinação demonstraram que não houve novos casos de verrugas genitais relacionadas ao HPV 6 e 11, e lesões genitais externas ou NIA de alto grau relacionada ao HPV 6, 11, 16 e 18 na população PPE (per-protocol efficacy, eficácia por protocolo).4 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Palefsky JM, Giuliano AR, Goldstone S, Moreira ED Jr, Aranda C, Jessen H, et al. HPV vaccine against anal HPV infection and anal intraepithelial neoplasia. N Engl J Med. 2011;365(17):1576-85.
  3. Goldstone S. Long-term effectiveness, immunogenicity and safety of quadrivalent HPV vaccine in men. International Papillomavirus Conference 2014, August 21-25, Seattle, WA. Abstract PH.PD01.03.
  4. Goldstone SE, Giuliano AR, Palefsky JM, et al. Efficacy, immunogenicity, and safety of a quadrivalent HPV vaccine in men: results of an open-label, long-term extension of a randomised, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet Infect Dis. 2022;22(3):413-425.

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O esquema vacinal recomendado é o esquema vacinal de 3 doses, em 0, 2 e 6 meses. Entretanto, caso seja necessária a adaptação do esquema, a segunda dose da vacina deve ser administrada no mínimo um mês após a primeira dose e a terceira dose, no mínimo três meses após a segunda dose. Todas as três doses devem ser administradas dentro do período de 1 ano.1

Não existem dados de ensaios clínicos que avaliaram o perfil de eficácia da vacina administrada em intervalos diferentes dos recomendados em bula e portanto a MSD não emite nenhuma outra recomendação.  Tanto o Advisory Committee of Immunization Practices (ACIP) dos Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) quanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiram posicionamentos independentes sobre o esquema vacinal da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante).

O ACIP recomenda que:

  • em um esquema vacinal de 2 doses, o intervalo mínimo entre a 1ª. e a 2ª dose da vacina seja de 5 meses. Se a segunda dose for administrada em intervalo menor, o ACIP recomenda uma 3ª dose no mínimo 12 semanas após a segunda dose e 5 meses após a primeira dose.
  • em um esquema vacinal de 3 doses, o intervalo mínimo entre a 1ª e a 2ª dose da vacina deve ser de 4 semanas, o intervalo entre a 2ª. e a 3ª. dose deve ser de 12 semanas e intervalo entre a 1ª e 3ª dose de cinco meses. O ACIP salienta que as doses realizadas em intervalos menores do que o recomendado devem ser refeitas após o intervalo mínimo de tempo desde a dose mais recente.2
  • caso o esquema vacinal tenha sido interrompido, o mesmo não necessita ser reiniciado. O número de doses a ser aplicado deve se basear na idade do indivíduo no momento da 1ª dose.2

A OMS recomenda:

  • para adolescentes de 9 a 13 anos, esquema de duas doses, com intervalo mínimo de 6 meses entre doses. Se o intervalo entre a 1ª. e a 2ª dose for menor que 6 meses, uma 3ª dose deve ser administrada. Alternativamente, pode ser aplicado o esquema padrão de 3 doses (0, 2 e 6 meses).3
  • para adolescentes com 14 anos de idade ou mais velhos, a vacina deve ser administrada de acordo com o esquema padrão de 3 doses (0, 2 e 6 meses); a 2ª dose deve ser administrada no mínimo 1 mês após a 1ª dose e a 3ª dose deve ser administrada no mínimo 3 meses após a segunda dose.3

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Meites E, Kempe A, Markowitz L. Use of a 2-Dose Schedule for Human Papillomavirus Vaccination — Updated Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2016;65(49):1405-8.  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27977643
  3. World Health Organization. Human papillomavirus vaccines: WHO position paper, May 2017Weekly Epidemiological Record (2017, 92:241-268). Disponível em:
    http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/255353/WER9219.pdf;jsessionid=91BF178BAE8A8CE8F54DC8D8CE98E510?sequence=1

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A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) está indicada para uso em meninas e meninos a partir de 9 anos de idade.1 A vacina deve ser administrada por via intramuscular em três doses separadas de 0,5 mL, de acordo com o seguinte esquema: 

  • primeira dose: em data a escolher1
  • segunda dose: 2 meses após a primeira dose1
  • terceira dose: 6 meses após a primeira dose1

Deve-se estimular a adesão dos pacientes ao esquema de vacinação aos 0, 2 e 6 meses. Alternativamente, somente em indivíduos de 9 a 13 anos de idade, a vacina pode ser administrada de acordo com um esquema de 2 doses (0 e 6 meses ou 0 e 12 meses). Recomenda-se que indivíduos que receberem a primeira dose da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) completem o esquema vacinal com a mesma vacina.1 Não foi estabelecida a necessidade de uma dose de reforço.1

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante). São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.

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