diabetes

INFORMAÇÕES MÉDICAS

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Sim, mas há um ajuste de dose de fosfato de sitagliptina com base na função renal. A dose recomendada de fosfato de sitagliptina é de 100 mg em dose única diária como monoterapia ou em terapia combinada.1

  • Para pacientes com comprometimento renal leve (taxa de filtração glomerular [ eGFR] ≥ 60 mL/min/1,73 m2 a < 90 mL/min/1,73 m2), não é necessário ajuste posológico.1
  • Para pacientes com comprometimento renal moderado (eGFR ≥ 45 mL/min.1,73 m2 a < 60 mL/min.1,73 m2), nenhum ajuste de dose para fosfato de sitagliptina é necessário. Para pacientes com comprometimento renal moderado (eGFR ≥ 30 ml/min/1,73 m2 a <45 mL/min//1,73 m2), a posologia de fosfato de sitagliptina é de 50 mg em dose única diária.1
  • Para pacientes com comprometimento renal grave (eGFR ≥ 15 mL/min/1,73 m2 a < 30 mL/min/1,73 m2) ou com IRT (eGFR < 15 mL/min/1,73 m2), incluindo aqueles que necessitam de hemodiálise ou diálise peritoneal, a dose de fosfato de sitagliptina é de 25 mg em dose única diária.1
  • É necessária a avaliação da função renal antes do início do tratamento com fosfato de sitagliptina e de forma periódica durante o tratamento.1

Estas recomendações tiveram base em estudos randomizados, duplo-cegos, de 54 semanas de não inferioridade (n = 426 e n=129) conduzidos para avaliar o perfil de segurança e eficácia do ajuste de dose de fosfato de sitagliptina, uma vez ao dia, em comparação com a glipizida em pacientes com diabetes tipo 2 e insuficiência renal crônica moderada a grave com Taxa de Filtração Glomerular estimada (TFGe) <50 mL / min / 1,73m2 e em pacientes com doença renal terminal (DRT) em diálise.2,3

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Arjona Ferreira JC, Marre M, Barzilai N, et al. Efficacy and safety of sitagliptin versus glipizide in patients with type 2 diabetes and moderate-to-severe chronic renal insufficiency. Diabetes Care. 2013;36(5):1067-1073 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23248197.
  3. Arjona Ferreira JC, Corry D, Mogensen CE, et al. Efficacy and safety of sitagliptin in patients with type 2 diabetes and ESRD receiving dialysis: a 54-week randomized trial. Am J Kidney Dis. 2013;61(4):579-587 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23352379.

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Pancreatite aguda e pancreatite hemorrágica e necrotizante fatal e não fatal estão incluídas como reações adversas de fosfato de sitagliptina, com frequência desconhecida, uma vez que foram reportadas em período pós-comercialização por uma população de tamanho desconhecido.1

Em uma análise de segurança agrupada de 25 ensaios clínicos randomizados de fosfato de sitagliptina em 14.611 participantes com DM2 (N = 7.726 expostos à fosfato de sitagliptina; N = 6.885 expostos a placebo ou a um comparador ativo), a taxa de incidência de pancreatite foi semelhante para ambos os grupos expostos e não expostos à sitagliptina (0,1 por 100 pacientes-ano [PYs] para ambos os grupos), com uma diferença na taxa de -0,0 (intervalo de confiança de 95% [IC]: -0,2, 0,1).2

No estudo clínico Trial Evaluating Cardiovascular Outcomes with Sitagliptin (TECOS), um estudo multinacional, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, projetado para avaliar a segurança cardiovascular (CV) de fosfato de sitagliptina versus placebo usado como parte do tratamento usual para diabetes em participantes com idade ≥50 anos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e história de doenças cardiovasculares, foi relatada pancreatite aguda como um evento incomum; havia numericamente mais participantes com pancreatite aguda no grupo fosfato de sitagliptina (n = 23, 0,3%) versus placebo (n = 12, 0,2%) (população com intenção de tratar [ITT], P = 0,07; por protocolo [PP ] população, P = 0,12).3,4

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Engel SS, Round E, Golm GT, Kaufman KD, Goldstein BJ. Safety and tolerability of sitagliptin in type 2 diabetes: pooled analysis of 25 clinical studies. Diabetes Ther. 2013;4(1):119-145. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23700194
  3. Green JB, Bethel MA, Armstrong PW, et al. Effect of Sitagliptin on Cardiovascular Outcomes in Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2015;373(3):232-242. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26052984
  4. Buse JB, Bethel MA, Green JB, et al. Pancreatic Safety of Sitagliptin in the TECOS Study. Diabetes Care. 2017;40(2):164-170. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27630212

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De acordo com a bula de fosfato de sitagliptina, o estudo de avaliação de desfechos cardiovasculares com fosfato de sitagliptina foi o estudo TECOS – Trial Evaluating Cardiovascular Outcomes with Sitagliptin.1

Este foi um estudo randomizado com 14.671 pacientes na população intenção de tratamento, os quais apresentavam HbA1c de ≥ 6,5 a 8,0% e doença cardiovascular (CV) estabelecida, que receberam fosfato de sitagliptina (7.332) 100 mg diariamente (ou 50 mg diariamente, se a taxa basal de filtração glomerular estimada (eGFR) era ≥ 30 e < 50 mL/min/1,73 m2) ou placebo (7.339) adicionado ao tratamento usual objetivando o controle da HbA1c conforme os padrões regionais e fatores de risco CV. Pacientes com uma eGFR < 30 mL/min/1,73 m2 não foram admitidos no estudo. A população do estudo incluiu 2.004 pacientes ≥ 75 anos de idade e 3.324 pacientes com  insuficiência  renal (eGFR < 60 mL/min/1,73 m2). Ao longo do estudo, a estimativa geral da diferença média na HbA1c entre os grupos fosfato de sitagliptina e placebo foi de 0,29% (0,01), IC 95% (-0,32, -0,27); p < 0,001. Os pacientes no grupo fosfato de sitagliptina receberam menos agentes anti-hiperglicêmicos que aqueles no grupo placebo (risco relativo de 0,72; IC 95%, 0,68 a 0,77; p≤ 0,001) e, entre pacientes que não estavam usando insulina no início do estudo, foi menos provável o início de terapia crônica com insulina (risco relativo de 0,70; IC 95%, 0,63 a 0,79; p < 0,001). O desfecho cardiovascular primário foi um composto da primeira ocorrência de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal, AVC (Acidente Vascular Cerebral) não fatal ou hospitalização por angina instável. Desfechos cardiovasculares secundários incluíram a primeira ocorrência de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal ou AVC não fatal; primeira ocorrência dos componentes individuais do desfecho composto primário; mortalidade por qualquer causa; e hospitalizações por insuficiência cardíaca congestiva. Após um acompanhamento mediano de três anos, fosfato de sitagliptina, quando adicionado ao tratamento usual, não aumentou o risco de eventos cardiovasculares maiores ou o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca em comparação ao tratamento usual sem fosfato de sitagliptina em pacientes com diabetes tipo 2.2,3

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Green JB, Bethel MA, Paul SK, et al. Rationale, design, and organization of a randomized, controlled Trial Evaluating Cardiovascular Outcomes with Sitagliptin (TECOS) in patients with type 2 diabetes and established cardiovascular disease. Am Heart J. 2013;166(6):983-989 e987.  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24268212
  3. Green JB, Bethel MA, Armstrong PW, et al. Effect of Sitagliptin on Cardiovascular Outcomes in Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2015;373(3):232-242.  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26052984

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De acordo com a bula de fosfato de sitagliptina, o medicamento é indicado como adjuvante à dieta e à prática de exercícios para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.1

Um estudo clínico prospectivo, multicêntrico, aberto e randomizado com 90 pacientes adultos hospitalizados mostrou que o uso de fosfato de sitagliptina apenas ou em combinação com insulina basal resultou em melhorias similares no controle glicêmico comparado a regime com insulina basal padrão administrado em bolus.2 Um outro estudo clínico prospectivo, multicêntrico, aberto e randomizado com 280 pacientes hospitalizados mostrou que o uso de fosfato de sitagliptina combinada à insulina glargina uma vez ao dia resultou em controle glicêmico similar comparado a um regime basal bolus com glargina uma vez ao dia e insulina de ação rápida antes das refeições.3

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Umpierrez G, Gianchandani R, Smiley D, Jacobs S, Wesorick D, Newton C, et al. Safety and efficacy of sitagliptin therapy for the inpatient management of general medicine and surgery patients with type 2 diabetes: A pilot, randomized, controlled study. Diabetes Care 2013 Nov;36(11):3430-5.
  3. Pasquel FJ, Gianchandani R, Rubin DJ, Dungan KM, Anzola I, Gomez PC, et al. Efficacy of sitagliptin for the hospital management of general medicine and surgery patients with type 2 diabetes (Sita-Hospital): a multicentre, prospective, open-label, non-inferiority randomised trial. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27964837. Lancet Diabetes Endocrinol 2017 Feb;5(2):125-33. 

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De acordo com a bula de fosfato de sitagliptina, câncer não foi relatado como evento adverso nos estudos clínicos do produto.1

Esta questão foi investigada no estudo de avaliação de desfechos cardiovasculares com fosfato de sitagliptina (TECOS – Trial Evaluating Cardiovascular Outcomes with Sitagliptin) que incluiu 7.332 pacientes tratados com fosfato de sitagliptina 100 mg diariamente (ou 50 mg diariamente, se a taxa basal de filtração glomerular estimada [eGFR] era de ≥ 30 e < 50 mL/min/1,73 m2) e 7.339 pacientes que receberam placebo na população de intenção de tratar. Neste estudo, a incidência de eventos de malignidade confirmados por adjudicação foi de 3,7% em pacientes tratados com fosfato de sitagliptina e de 4,0% nos pacientes que receberam placebo.2

Foi realizada uma análise combinada de segurança de fosfato de sitagliptina com base em dados de 25 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos (banco de dados até dezembro de 2011) de 14.611 pacientes com diabetes tipo 2 (N = 7.726 expostos a fosfato de sitagliptina; N = 6.885 exposto ao placebo ou a um comparador ativo). As análises dos dados referentes às neoplasias foram incluídas. A taxa de incidência (por 100 pacientes-ano) de ‘Neoplasias benignas, malignas e não especificadas’ (como classe de órgão) foi de 2,0 na coorte de fosfato de sitagliptina e 1,5 na coorte não exposta (diferença entre os grupos: 0,52 [95 % CI 0,03, 1,01]); a taxa de incidência (por 100 pacientes-ano) para qualquer evento adverso maligno (EA) foi de 0,90 para a coorte de fosfato de sitagliptina e 0,93 para a coorte não exposta (diferença entre os grupos: -0,05 [95% CI -0,41, 0,30)]).3 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Green JB, Bethel MA, Armstrong PW, et al. Effect of Sitagliptin on Cardiovascular Outcomes in Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2015;373(3):232-242. 
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26052984
  3. Engel SS, Round E, Golm GT, Kaufman KD, Goldstein BJ. Safety and tolerability of sitagliptin in type 2 diabetes: pooled analysis of 25 clinical studies. Diabetes Ther. 2013;4(1):119-145. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23700194

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De acordo com a bula, fosfato de sitagliptina é indicado para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 como adjuvante a dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico em combinação com insulina (associado ou não à cloridrato de metformina).1

O estudo COMPOSIT-I contribuiu com esta recomendação. Este foi um estudo multinacional, randomizado, duplo cego, placebo-controlado, de grupos paralelos com duração de 30 semanas, conduzido para avaliar o perfil de eficácia e de segurança de manter vs. descontinuar fosfato de sitagliptina ao iniciar insulina glargina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e controle inadequado com cloridrato de metformina mais um inibidor da DPP-4 e/ou uma sulfonilureia. Na randomização, os participantes continuaram a fosfato de sitagliptina ou descontinuaram a fosfato de sitagliptina (grupo placebo) e iniciaram a terapia com insulina. Um total de 743 participantes com idade ≥ 18 anos com A1C basal médio de 8,8% ± 0,9 e duração média do diabetes de 10,8 ± 6,8 anos foram randomizados 1: 1 para receber fosfato de sitagliptina 100 mg diariamente (n = 373) ou um placebo correspondente (n = 370), além de insulina glargina e terapia em andamento com cloridrato de metformina. Todos os participantes do estudo iniciaram a insulina glargina em uma dose inicial de 10 unidades, que foi titulada ao longo do estudo usando um algoritmo baseado nos níveis de glicemia em jejum por três dias consecutivos. Os desfechos primários foram a alteração na linha de base A1C na semana 30 e a taxa de eventos de hipoglicemia sintomática documentada com glicose no sangue (BG) ≤70 mg / dL. Os desfechos secundários incluíram taxas de incidência e eventos de hipoglicemia na BG ≤70 e ≤56 mg / dL, dose diária total de insulina, porcentagem de participantes com A1C <7%, entre outros. Na semana 30, a manutenção de fosfato de sitagliptina resultou em uma dose média diária de insulina inferior (53 vs. 61 unidades), maior redução no nível de A1C (diferença entre grupos na alteração de A1C basal de -0.46%) e uma taxa similar de eventos hipoglicêmicos comparada à descontinuação de fosfato de sitagliptina (placebo). A taxa de hipoglicemia sintomática documentada (com BG ≤70 mg / dL) foi de 1,55 e 2,12 eventos / ano participante para fosfato de sitagliptina e placebo, respectivamente, com uma razão da taxa de eventos fosfato de sitagliptina / placebo de 0,73 (0,54, 0,98); p = 0,039.2 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Roussel R, Duran-Garcia S, Zhang Y, et al. Double-blind, randomized clinical trial comparing the efficacy and safety of continuing or discontinuing the dipeptidyl peptidase-4 inhibitor sitagliptin when initiating insulin glargine therapy in patients with type 2 diabetes: The CompoSIT-I Study. Diabetes Obes Metab. 2019;21:781-790. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30393950 

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De acordo com a bula, fosfato de sitagliptina é indicado para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com a cloridrato de metformina como terapia inicial ou quando o tratamento com agente único, associado a dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado.1

O estudo COMPOSIT-M contribuiu com esta recomendação. Este foi um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo em indivíduos com diabetes tipo 2 (T2D) que não estavam na meta de A1C em uma dose submáxima de cloridrato de metformina. Um total de 458 pacientes ≥ 18 anos com A1C de ≥8,5-≤12,0 na linha basal (se não estivesse em nenhum agente anti-hiperglicêmico por ≥ 8 semanas) ou ≥7,5-≤11,0 (se em monoterapia anti-hiperglicêmica por ≥ 8 semanas) foram randomizados 1: 1 para fosfato de sitagliptina 100 mg (n = 229) ou placebo (n = 229) por 20 semanas. Para todos os pacientes, a cloridrato de metformina-IR foi aumentada para 1500 mg / dia na randomização e para 2000 mg / dia no dia 8. Os desfechos primários incluíram redução de A1C a partir da linha de base e segurança e tolerabilidade gerais. Foi observado que a adição de fosfato de sitagliptina no momento da administração de cloridrato de metformina a titulação melhorou a resposta glicêmica e o alcance da meta de A1C, com segurança e tolerabilidade semelhantes, em comparação com a titulação com cloridrato de metformina.2 Uma análise post-hoc deste estudo, caracterizou o impacto da A1C basal, da meta específica da A1C e do tratamento, na obtenção da meta da A1C. Nos dois grupos de tratamento, a porcentagem de indivíduos que atingiram uma meta A1C específica diminuiu à medida que a distância da meta basal A1C à meta A1C aumentou. A adição do tratamento com fosfato de sitagliptina durante o aumento da dose de cloridrato de metformina apresentou melhor perfil de eficácia em ajudar os indivíduos a atingir a meta glicêmica em uma série de metas A1C alvo e níveis basais de A1C em comparação com o aumento da dose de cloridrato de metformina isoladamente.3 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Frias, J.P., et al., Double-blind, randomized clinical trial assessing the efficacy and safety of early initiation of sitagliptin during metformin up-titration in treatment of patients with type 2 diabetes: the CompoSIT-M Study. Diabetes Obes Metab, 2019. 21(5): p. 1128-1135. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30609212
  3. Crutchlow, M.F., et al., A1C Goal Attainment After Metformin Up-titration With and Without Sitagliptin: Impact of Baseline and Target A1C. Presented at American Diabetes Association 79th Scientific Sessions, June 7-11, 2019, San Franciso, USA

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De acordo com a bula, fosfato de sitagliptina foi avaliado em pacientes com insuficiência renal, e para este grupo há um ajuste de dose com base na função renal.1

O estudo COMPOSIT-R contribuiu com esta recomendação. Este foi um estudo randomizado, duplo-cego e de não inferioridade conduzido para avaliar o perfil de segurança e eficácia da fosfato de sitagliptina em comparação à dapagliflozina em pacientes com diabetes tipo 2 com insuficiência renal leve (TFGe ≥60 e <90 mL / min / 1,73m2). Um total de 613 participantes com idade ≥ 25 anos com uma faixa etária de 66,6 a 67,7 anos, um A1C médio de 7,7-7,8% e TFGe média (mL / min / 1,73 m2) 76,9 – 79,4 foram randomizados 1: 1 para fosfato de sitagliptina 100 mg (n = 307) ou dapagliflozina 10 mg (n = 306) por 24 semanas. Os participantes do grupo dapagliflozina foram iniciados com uma dose de 5 mg e aumentados para 10 mg na semana 4. Todos os participantes incluídos estavam em uma dose estável de cloridrato de metformina ≥ 1.500 mg / dia ou cloridrato de metformina ≥ 1.500 mg / dia mais uma SU ( uma dose de ≥ 50% da dose máxima marcada) com A1C ≥7,0 e ≤9,5%. O objetivo primário da eficácia foi a alteração percentual no A1C da linha de base para a semana 24.2 Às 24 semanas, o tratamento com fosfato de sitagliptina resultou em maior melhora no controle glicêmico em comparação com a dapagliflozina. Ambos os grupos de tratamento mostraram uma incidência semelhante de hipoglicemia, mas houve uma maior incidência de infecções micóticas genitais e infecções do trato urinário no grupo dapagliflozina. Diminuições desde a linha de base na pressão arterial sistólica média e peso corporal foram observadas em grau superior no grupo dapagliflozina.1 Também foi conduzida uma análise post-hoc deste estudo, em pacientes com idade igual ou superior a 65 anos, cujos resultados foram consistentes com os observados na população geral.3 

A MSD recomenda o uso do produto conforme indicação em bula. Em situações não previstas em bula cabe ao médico que assiste o paciente, baseado no histórico clínico, nas evidências ou consensos médicos disponíveis e nos princípios de bioética, tomar a melhor decisão clínica.

REFERÊNCIAS

  1. Circular aos Médicos (bula) de fosfato de sitagliptina. São Paulo; Merck Sharp and Dohme Farmacêutica Ltda., 2020.
  2. Scott R, Morgan J, Zimmer Z, et al. A randomized clinical trial of the efficacy and safety of sitagliptin compared with dapagliflozin in patients with type 2 diabetes mellitus and mild renal insufficiency: The CompoSIT-R study. Diabetes, Obesity and Metabolism. 2018;20(12):2876-2884  https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/dom.13473.
  3. Raji A, Xu ZJ, Lam RLH, et al., Efficacy and safety of sitagliptin compared with dapagliflozin in people ≥65 years old with type 2 diabetes. Presented at American Diabetes Association 79th Scientific Sessions, June 7-11, 2019, San Franciso, USA.

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